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''A saudade se dança'': A história do estilo musical que agitou os subúrbios paraenses

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        O trágico acidente que acabou levando a rainha da saudade, Cleide Moraes, acabou pegando de surpresa todos os paraenses e amantes do brega. A cantora foi símbolo de uma época em que o brega e os ''bailes da saudade'' encantavam e davam significâncias à cena musical paraense. Certa vez, conversando em um bar qualquer com um senhor levemente embriagado de cachaça de jambu, com seus 60 anos no rosto e nos passos uma paixão invencível pelo brega, ele me disse — ''A saudade se dança''. Essa frase ficou na minha reflexão por alguns minutos. Estudando um pouco das origens, influências e histórias do gênero em questão, concluí que a frase daquele barroco fora a definição perfeita, sim, meu leitor, a saudade se dança.       As riquezas culturais e os mistérios amazônicos advindos da capital paraense sempre chamaram atenção dos que vieram (e vêm) de fora. Longe das grandes metrópoles, como São Paulo, Belém do Pará carrega consigo uma singularidade distinta