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Por que o Funk nunca morre?

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  Mc Dricka é um dos maiores talentos da nova geração do Funk.      Eu sou um amante da música. E quando digo isso, não enquadro classificações ou qualificações, música é música. Cada batida, cada letra, cada melodia, cada nota, carrega consigo uma história. Vou até além, carregam ''histórias''. Eu tinha uns 15 anos quando compreendi um pouco da dimensão do funk na minha geração. Nas festas, principalmente, o ritmo era implacável, todos dançavam, o calor humano misturava-se com outras emoções da juventude e era quase inevitável ficar isolado naqueles fenômenos. Em certos momentos, eu observava, apenas observava, estático, talvez com a consciência um pouco deturpada devido às doses de álcool (''me desculpa pai, me desculpa mãe'') e eu compreendia que estava vivendo. Eu estava num ninho de boas lembranças que nasciam quase instantaneamente. É, Machadão, ''Aos quinze anos, tudo é infinito'' .        O gênero cresceu nos Estados Unidos, veio